Guilherme Maia é um narrador esportivo que vem fazendo sucesso no mundo dos esportes. Trabalhando nas narrações da NBB, Guilherme conquistou o carinho do público, recentemente participou da transmissão dos Jogos Pan-Americanos na Rede Record e proporcionou um dos momentos mais emocionantes do torneio com sua narração na final do basquete feminino.
Como surgiu o interesse em atuar na área de jornalismo esportivo?
Olá, prazer em conversar com vocês. Sempre gostei de todos os esportes e de comunicação. Desde cedo tinha em mente que queria trabalhar com jornalismo esportivo. Com 16 anos comecei a trabalhar na área em uma rádio em Marília, minha cidade, e desde então não parei mais. Com 21 anos me formei em jornalismo pela Unimar (Universidade de Marília) e com 23 finalizei a pós-graduação em jornalismo esportivo e negócios do esporte pela FMU de São Paulo.
Se fosse para definir sua carreira em 3 palavras, quais seriam?
Determinação, prazer e foco.
Como foi a experiência de narrar os jogos Pan-americano?
Foi ótima! Chegava na Record às 11h da manhã e saia 1h30 da manhã praticamente todos os dias. É uma experiência única para quem gosta de esportes, você vive o evento intensamente. Cobrir um evento desse tamanho foi sensacional.
Qual foi a sensação de ter dado "vida" para os lances da conquista da medalha do basquete feminino?
Com certeza foi a maior narração da minha vida. Algo que daqui anos e anos será reprisado.
O consumo de basquete no Brasil vem aumentando, mas o público ainda não valoriza tanto a NBB e a LBF, ao seu ver, o que pode ser feito para que às ligas nacionais caiam no gosto do público?
Continuar fazendo o trabalho que estão fazendo e melhorar a cada temporada. É um trabalho de formiguinha, não se pode comparar nossas ligas a NBA. Mas se compararmos a outras pelo mundo são de um nível muito bom em constante evolução.
6- Se pudesse escolher um jogo de qualquer modalidade para narrar, qual seria?
Uma final de Copa do Mundo, tenho habilidade em narrar todos os esportes, mas no Brasil o futebol predomina, é o que dá maior visibilidade.
Arrisco dizer que você é o narrador mais querido entre os fãs de basquete, como você se sente em relação a esse carinho do público?
Me sinto muito feliz, trato todo o público como meus amigos, meus companheiros que me ajudam a fazer a transmissão. Com os comentários, compartilhando as transmissões, nas minhas narrações o fã não é um espectador, mas peça fundamental para fazer a transmissão junto comigo.
Quais são suas expectativas com a seleção brasileira na Copa do Mundo?
Infelizmente fomos eliminados na segunda fase, por muito pouco não avançamos para as quartas. Fazemos parte de um grupo intermediário no basquete mundial muito equilibrado, que muitas coisas são decididas no detalhe. O ponto positivo foi a grande vitória sobre a Grécia, além de Montenegro e Nova Zelândia, seleções de qualidade. Mas o detalhe que nos deixou de fora das quartas foi a derrota para a República Tcheca.
Para finalizar, quais às narrações mais especiais para você?
A do ouro do Brasil no basquete feminino no Pan, as finais entre Flamengo e Franca no NBB que ultrapassamos 1 milhão e meio de views nos cinco jogos e várias que fiz também quando trabalhei no Esporte Interativo, como a Liga dos Campeões da Europa, Copa do Nordeste, NFL, eventos de MMA e E-Sports.
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