Rosângela Cristina Oliveira Santos é uma atleta que já ganhou diversas medalhas representando o nosso país, carioca de coração que nasceu em Washington (EUA), no dia 20 de dezembro de 1990.
Rosângela aos nove anos de idade começou a trilhar seu caminho no atletismo aqui no Brasil, no bairro de Padre Miguel no Rio de Janeiro onde treinava na vila Olímpica. Em 2006 Com seus 16 anos disputou o Campeonato brasileiro de menores, vencendo os 100 m e foi eleita a melhor atleta da competição.
No ano de 2007, ela conquistou a medalha de prata ainda no Campeonato Mundial de menores que foi realizado na República Tcheca, com um tempo de 11s46, sendo esse o mesmo tempo da vencedora do campeonato, que levou o ouro por ter apresentado um tempo de reação melhor.
Em 2008, nas olimpíadas de Pequim, com apenas dezessete anos, Rosângela integrou a equipe brasileira do 4 x 100 metros rasos com um time formado por: Lucimar de Moura, Rosemar Coelho e Taíssa Presti. A equipe chegou à final da competição e terminou a prova em quarto lugar. Porém, em 16 de agosto de 2016 a equipe russa, então campeã da competição, foi desqualificada por doping, dando assim a terceira posição para o Brasil e a medalha de bronze na competição de 2008.
Entre as olimpíadas de 2008 e o Rio 2016, sua carreira ficou marcada pela sua conquista do título pan-americano dos 100 metros rasos, no ano de 2011 que ocorreu em Guadalajara, um feito incrível já que era o primeiro de uma mulher desde Esmeralda de jesus que havia conquistado esse feito em 1983.
Nas olimpíadas de Londres, conseguiu mais um feito ao ser semifinalista nos 100 metros rasos, sendo a primeira mulher do Brasil a conseguir essa realização. Campeã dos jogos Mundiais Militares de 2015, campeã da Iberoamericana no ano de 2016 e ainda dona de dois Pan americanos, sendo conquistado o primeiro em Gualajara em 2011 e o segundo em Lima 2019, além de ter disputado a final do campeonato mundial 2017 que ocorreu em Londres, no qual quebrou o recorde sul – americano dos 100 metros rasos com a marca de 10.91s o que a fez ser a primeira mulher brasileira a ocorrer abaixo de onze segundos de prova.
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