No exterior, o dia dos namorados é comemorado em 14 de fevereiro, no dia de São Valentim. Aqui no Brasil, a data foi levada para 12 de junho devido a uma estratégia comercial. Independente da sua origem, no dia de hoje, nos quatro cantos do país há um casal apaixonado comemorando a data, porém o intuito do texto é falar do sentimento que é capaz de unir ateus e cristãos e provavelmente é o que te trouxe até aqui: o amor ao esporte.
Quando você percebeu que amava o seu esporte favorito ou o time de seu coração? Provavelmente você irá buscar no fundo da memória, mas não vai se lembrar ao certo, já que é um sentimento que surge gradativamente, mas ao tentar recordar, irá se lembrar de um momento especial que confirmou sua paixão.
Como é o caso do Raone, estudante de jornalismo que é apaixonado pelo time de sua cidade natal, o Volta Redonda. Ele conta que a paixão pelo clube da Série C surgiu sem a influência de seu pai, que é flamenguista. Raone ainda explica que quando o Volta Redonda conquistou o título da Série D, foi o momento de maior felicidade como torcedor, onde ele e outros torcedores invadiram o campo para comemorar junto ao time.
Teve uma vez que eu queria ver o jogo, mas era menor de idade e não podia entrar no estádio sem um responsável. Como meu pai não tinha ido, pedi para um desconhecido dizer que estava comigo para que eu pudesse assisitir o jogo, recorda Raone.
Já o estudante de audiovisual, Leandro Alves, conta sobre o seu amor ao XV de Piracicaba. Sua primeira visita ao estádio foi para ver um jogo do Campeonato Paulista entre o time local e o Guarani.
Eu não me recordo quantos anos eu tinha, mas lembro que meu pai me liberou para ir no meio da torcida e jogo contra o Bugre sempre lotava. Tinha mais de oito mil pessoas no estádio. E foi um momento mais lindo que o outro, pois o XV ganhou de 2x0 e a torcida fez uma festa louca, com papel picado, bandeirão e eu, criança, festejava igual um louco. Foi certamente amos a primeira vista, desde então carrego o XV no peito... mantenho meu amor e minha torcida pelo clube que me fez apaixonar pelo ambiente de um estádio de futebol.
Histórias como a de Raone e Leandro ilustram como o amor pelo esporte é marcante. No Brasil, o dia dos namorados já foi até antecipado para não concorrer com a bertura da Copa do Mundo, lembram? Esse sentimento é tão forte que é capaz de influenciar tudo na vida de quem o carrega no peito.
O amor e esporte caminham lado a lado e isso pode salvar vidas.
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