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  • Foto do escritorBeatriz Barbosa

Superação: Conheça a história da judoca Rafaela Silva


Rafaela Lopes Silva é uma judoca nascida no Rio de Janeiro, no dia 24 de abril de 1992. Em 2013, Rafaela tornou-se a primeira brasileira campeã mundial e três anos depois, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, ganhou a primeira medalha de ouro do Brasil, na categoria até 57kg. Rafaela foi a segunda brasileira a se tornar campeã mundial.



Foto/ Reprodução
Foto/ Reprodução

A história de superação de Rafaela é inspiradora, o início de Rafaela no judô foi em uma academia montada na Cidade de Deus, de lá a atleta passou a treinar no Instituto Reação, criado pelo ex-atleta Flávio Canto que tem como intuito ensinar a modalidade para pessoas que vivem em lugares periféricos. Em 2008, Rafaela conquistou o mundial sub-20. Rafaela participou das Olimpíadas de 2012, em Londres, mas foi desclassificada após aplicar um golpe ilegal. Depois do ocorrida, Rafaela foi brutalmente atacada, sofreu com comentários racistas e cogitou largar o esporte, mas com o apoio de seus familiares e treinadores, a judoca permaneceu na luta pelo seu sonho e foi coroada quatro anos mais tarde.

Após a luta que rendeu seu ouro olímpico, Rafaela Silva desabafou em entrevista “Depois da minha derrota, muita gente me criticou, disse que eu era uma vergonha para minha família, para meu país. E agora sou campeã olímpica”, afirmou Rafaela, após o ouro. “Para uma criança que saiu da comunidade com cinco anos e começou no judô por brincadeira é demais. Eu dedico a todo mundo”.

Três anos após conquistar o ouro olímpico, Rafaela voltou ao lugar mais alto do pódio nos Jogos Militares realizados Wuhan, na China. Do Morro de Deus para o mundo, Rafaela Silva sagrou-se como a maior judoca da história do Brasil, Rafaela provou que nenhum estereotipo pode te definir, quando ela, como mulher preta e periférica calou a todos que duvidaram de seu potencial e atacaram, chegando no topo do mundo.

Em janeiro de 2020, Rafaela Silva passou por outro momento complicado em sua carreira, foi suspensa por dois anos pela Federação Internacional de Judô após ser pega no exame antidoping realizado em agosto de 2019, antes do Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. A brasileira tenta recorrer da decisão na Corte Arbitral do Esporte (CAS) para poder disputar as olimpíadas de Tóquio, em 2021.

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